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Presentações de livros

A morte de Sócrates
(Monólogo filosófico)
Zeferino Rocha

Sumário

Antes de começar a leitura

Primeira Parte
Monólogo filosófico

Apresentação do Monólogo
Cena I Sócrates e o Guarda da prisão
Cena II Sócrates e seus duplos
Cena III Sócrates e a poesia
Cena IV A derradeira viagem
Cena V Sócrates, um terapeuta da alma
Cena VI Sócrates, os sofistas e o Oráculo de Delfos
Cena VII Diálogo de Sócrates com Atenas
Cena VIII Sócrates bebe a cicuta

Segunda Parte
O contexto sociocultural de Atenas no tempo de Sócrates

Notas referentes à Apresentação
Nota 1 As fontes do Monólogo
Nota 2 O problema socrático
Nota 3 A Atenas de Sócrates
Nota 4 A Tirania dos trinta
Nota 5 O julgamento de Sócrates
Nota 6 A festa de Apolo

Notas referentes à Cena I: Sócrates e o Guarda da prisão
Nota 1 Sócrates livre das correntes
Nota 2 A morte após o pôr-do-sol
Nota 3 Veja-se o que escreve Platão no Fédon
Nota 4 O Destino (Moira)
Nota 5 Sócrates despede-se de sua família

Notas referentes à Cena II: Sócrates e seus duplos
Nota 1 As testemunhas da morte de Sócrates
Nota 2 A capacidade de recolhimento de Sócrates

Notas referentes à Cena III: Sócrates e a Poesia
Nota 1 Os cisnes brancos de Apolo
Nota 2 Os versos escritos na prisão
Nota 3 O sonho, uma hierofania
Nota 4 Filosofia e música
Nota 5 O verdadeiro poeta
Nota 6 Ver o que sobre isso escreve Platão no Fédon

Notas referentes à Cena IV: A derradeira viagem
Nota 1 A morte, um sono profundo
Nota 2 A morte, uma passagem para o Hades
Nota 3 O sentido da morte
Nota 4 Sócrates e a missão do filosofar
Nota 5 A filosofia, uma preparação para a morte
Nota 6 O corpo-túmulo
Nota 7 O Mito da caverna
Nota 8 Morrer antes da morte

Notas referentes à Cena V: Sócrates, um terapeuta da alma
Nota 1 A terapia da alma
Nota 2 Os pais de Sócrates
Nota 3 O demiurgo
Nota 4 A capacidade de concentração de Sócrates
Nota 5 A concepção socrática da alma humana
Nota 6 A maiêutica socrática
Nota 7 A filosofia e a descoberta do Cosmos
Nota 8 Hesíodo, um poeta da Diké
Nota 9 O logos e a ordem do mundo
Nota 10 O nascimento da filosofia na Grécia
Nota 11 Os primeiros filósofos da natureza
Nota 12 O Oráculo de Delfos
Nota 13 O Nous de Anaxágoras
Nota 14 A Ágora ateniense
Nota 15 Os sofistas

Notas referentes à Cena VI: Sócrates, os sofistas e o Oráculo de Delfos
Nota 1 A concepção socrática da virtude política
Nota 2 O conceito de techné
Nota 3 A educação tradicional na Grécia Antiga
Nota 4 Sócrates e a democracia atenienese
Nota 5 O desafio de uma ciência do ethos
Nota 6 Péricles e a democracia ateniense
Nota 7 Sócrates e os sofistas
Nota 8 A ignorância socrática
Nota 9 O método socrático
Nota 10 A conversão interior
Nota 11 A Pitonisa ou a Pítia

Notas referentes à Cena VII: Diálogo de Sócrates com Atenas
Nota 1 Sócrates e as leis de Atenas
Nota 2 O ritual do banho
Nota 3 Sócrates faz suas despedidas
Nota 4 Sócrates e Atenas
Nota 5 A Grécia, pátria da razão
Nota 6 A beleza de Atenas
Nota 7 Os acusadores de Sócrates
Nota 8 Restauração da democracia ateniense
Nota 9 Atenas condena-se a si mesma
Nota 10 O daimónion socrático
Nota 11 Uma omissão de Sócrates

Nota referente à Cena VIII: Sócrates bebe a cicuta
Nota 1 Um galo a Asclépio

Bibliografia

O livro está dividido em duas partes. Na primeira, o autor apresenta, sob a modalidade de um drama, um monólogo filosófico, no qual tenta reconstruir a última hora da vida de Sócrates.
Em Platão, o autor encontrou as referências necessárias para falar do guarda da prisão, do canto de despedida dos cisnes brancos de Apolo, da identificação de Sócrates com esses cisnes, do sonho que o acompanhou pela vida afora, ordenando-lhe que se exercitasse na arte da música e do seu interesse pela poesia. Foi ainda em Platão, que o autor se inspirou para fazer Sócrates falar sobre a morte e sua visão da filosofia como uma lenta preparação para a morte, bem como para apresentá-lo como um terapeuta da alma. É, finalmente de Platão tudo aquilo que, no monólogo, nos é dito sobre as relações de Sócrates com os sofistas e sobre os acontecimentos que antecederam a sua morte na prisão de Atenas.
É do autor, porém, o diálogo de Sócrates com Atenas. O Sócrates que aí é apresentado não é provavelmente nem o Sócrates de Platão, nem o de Xenofonte, nem tampouco o de Aristóteles, mas, sim, aquele Sócrates que o autor admirou e idealizou desde os seus tempos de estudante e de professor de História da Filosofia.

Na segunda parte, de uma forma didática, são apresentadas algumas notas sobre o contexto cultural de Atenas no tempo de Sócrates.Com sua morte, Sócrates deixou uma mensagem que ainda continua válida para todos aqueles que acreditam no poder criador e renovador do lógos e não cedem à tentação nem do desespero nem do niilismo que tanto ameaça nosso mundo contemporâneo.

ET PROPTER VITAM VIVENDI PERDERE CAUSAS
Esta sátira do poeta latino Juvenal que escolhi como epígrafe do meu livro e que, livremente, poderia ser traduzida do seguinte modo: pelo amor da vida não se deve perder as razões do viver resume, de modo muito feliz, o essencial da mensagem de Sócrates. É sublime o dom da vida e, mesmo quando marcada pela dor dos limites, ela não perde seu valor nem seu sentido e merece ser amada e respeitada simplesmente porque é vida. Mas como "viver é perigoso", a vida exige, de cada um de nós, um ato de contínua e inacabada coragem e as razões de viver sustentam essa capacidade de luta, sem a qual a vida perde seu verdadeiro sentido.Com sua morte, Sócrates deixou uma mensagem de grande sabedoria que se resume nestas palavras: o mais importante não é viver, mas as razões pelas quais se vive.

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