I° Encontro Latino Americano dos Estados Gerais da Psicanálise São Paulo - 12, 13 e 14 de Outubro 2001 |
Reportagems no encontro
Sara Hassan e Malú Homem
Chaim Katz
Sara E. Hassan : gostaria de falar alguma coisa sobre a abertura que houve anteontem a respeito da convocatória aos Estados Gerais internacionais, que seria no Rio em 2003.
Chaim Katz: talvez o básico é que nos queremos definir ao mesmo tempo nossa filiação aos EstadosGerais, que se dissolveram no final dos Estados Gerais. Então, nós nos sentimos filiados a eles mais ao mesmo tempo como psicanalistas nos questionamos simultáneamente esta filiação. Para nós é importante perguntar que é que vai tornar a nos ouvirmos e também se vale a pena nos ouvirmos e nos também só queremos fazer esse encontro se nos pudermos estar suportados, no sentido de suporte, pelos colegas dos outros Estados, mais especialmente de outros paises latinoamericanos.
A outra coisa é o tema, que na medida em que esse congresso se realizar, esse encontro,nos propusermos a pergunta respeito do que é ser psicanalista hoje e simultâneamente, o que é que significa a psicanálise hoje por sua multiplicidade e que hoje essa diferença entre a psicanálise leiga como Freud a colocou que é específica de quem está no campo analítico, esta ameaçada pela regulamentação da profissão da psicanálise que no nosso entender é um contrasenso àquilo que a psicanálise é. Básicamente é isso.
Malú Homem: Teria algo a comentar deste Encontro aqui?
Chaim Katz: Eu gostei muito porque eu acho que houve um acolhimento das diferenças. O advento, as pessoas suportaram as diferenças efetivamente, de modo inclusivo.Isso me agradou muito e isso possibilitou a emergência de idéias muito diferentes.
Eu queria dizer que nas três mesas em que eu participei, em duas eu escutei, o meu aprendizado foi enorme no sentido psicanalítico, de poder ouvir os outros a diferença, naquilo que me importa para a minha expansão. Foi muito importante a vinda aqui.
Sara E. Hassan: obrigada Chaim.
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