I° Encontro Latino Americano dos Estados Gerais da Psicanálise São Paulo - 12, 13 e 14 de Outubro 2001 |
Reportagems no encontro
Sara Hassan
Sonia Alberti
Sonia Alberti: estou muito contente de ter vindo.Ontem na mesa que estava debatendo à tarde,que foi uma mesa...
Sara: qual?
Sonia: De "Pesquisa em Psicopatologia", com Mario Fuks, Durval Mazzei Nogueira Filho, Mario Eduardo Costa Pereira, e debatendo também Manoel Berlink.
Eu fui debatedora na mesa. Então era uma coisa muito interessante que eu pude observar: é que todos os trabalhos por diferentes que foram os eixos, todos falavam alguma coisa particular da psicanálise. Independentemente do tema que estivesse desenvolvendo. De um lado a singularidade e de outro lado um corte no discurso vigente anteriormente da entrada da psicanálise em jogo no contexto particular de cada umdos trabalhos.
Sara: interessante! Algo assim também se colocou na mesa de psicanalise e literatura.
Sonia: a é?
Sara:sim, em relação a questão do amor na transferência, e a intervenção do analista como corte no desenrolar desse amor específico, diferente do amor em outros discursos.
Sonia: exatamente. E foi muito interessante porque cada um usou um termo para falar desse furo que faz o discursso analítico: em cada trabalho tinha um nome.Eles usaram o nome de "buraco", outro falava de "fenda" e outro trabalhho falava de "fissura". Esses deslizamentos de palavras em relação a esse mesmo fenômeno.
A recuperação do termo "fissura"como a fissura do desejo. Foi uma coisa interessante porqoue nos permitiu identificar alguma coisa que, por mais diferente s que fossem as escolas, os discursos de origen, as transferências teóricas que cada analista tem, iso eles tem de comúm.
Sara: quer dizer, é um ponto em comum incluído nas diferenças.
Sonia: sim, foi muito interessante.
Sara: muito obrigada!.
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