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Número 17 - Noviembre 2005

Rede de Solidariedade e Comunicação: Portal do Envelhecimento

Côrte, B.; Medeiros, S.; Gouveia, R.
beltrina@uol.com.br

Um portal de conhecimento acredita fortemente na força das conexões humanas para gerar novos conhecimentos e para isso humanizar ao máximo seu processo de aprendizado, não apenas democratizando, mas também tornando o saber mais humano.

(Cyrineu Terra e Gordon, 2002).

A inclusão social é uma das diretrizes do projeto educacional da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (Brasil). 1 Ela se coloca em coerência com seu modelo de universidade privada de caráter públi co e comunitária. Seu compromisso público se expressa ainda pelas parcerias com a sociedade na realização de atividades desenvolvidas por professores e alunos em projetos de extensão universitária, de pesquisa, de prestação de serviços e de inclusão, alimentados e realimentados pelo dinamismo da sua produção acadêmica e direcionados a demandas socioeconômicas, socioculturais e socio-ambientais, procurando imprimir em todas as suas ações o compromisso com a educação como um bem público.2

Esta missão norteou as pesquisas desenvolvidas no Núcleo de Estudo e Pesquisa do Envelhecimento (NEPE), do Programa de Gerontologia, nível mestrado acadêmico, especialmente ao implantar, em agosto de 2004, o Portal do Envelhecimento ( www.pucsp.br/portaldoenvelhecimento). O Portal é um web site que tem como principal objetivo contribuir para a construção de saberes sobre o envelhecimento e a longevidade humana, de forma a redefinir os usos da informação sobre longevidade e envelhecimento a partir da perspectiva do ser que envelhece e não unicamente do ser que adoece.

Rede

Desde então vem fomentando uma rede de comunicação e solidariedade, composta por cerca de 70 pesquisadores mentores de interesse estratégico (professores, pesquisadores, estudiosos e profissionais que lidam com o segmento idoso). Desses, 11 são membros da Equipe Portal. Todos são voluntários, inclusive a coordenação editorial e o webdesigner. Esta rede é quem amplia o acesso à informação científico-técnica nas áreas sociais, humanas e de saúde para governos, tomadores de decisão, profissionais que lidam com o segmento idoso e o público em geral, contribuindo para o desenvolvimento do país.

Em um pouco mais de um ano de vida, tendo sua divulgação quase que exclusivamente por meio do "e-mail a e-mail", mais de 40 mil pessoas acessaram o Portal, oriundas de 21 países. Destas, 700 pessoas se cadastraram e recebem mensalmente o Boletim do Envelhecimento. Via e-mail, os pesquisadores alimentam o Portal, atualizado mensalmente, exercendo assim sua cidadania ao assumirem uma das suas principais responsabilidades: o de auxiliar, através de uma rede de solidariedade entre familiares, gerações, profissionais, órgãos públicos, pesquisadores e formuladores de políticas públicas e de opinião, a construção de um outro saber sobre o envelhecimento.

O uso do termo rede, do latim rete, na língua portuguesa, significa uma conexão de nós. Ora, os pesquisadores mentores, interligados entre si, permitem a adesão, a comutação, a troca e a mudança de pensamento sobre a velhice e o envelhecimento. Portanto, novos paradigmas de criação e difusão do conhecimento emergem no Portal a partir da colaboração voluntária e aberta de profissionais de diversas regiões do Brasil, inclusive de fora do país, via Internet, permitindo a produção e exploração da informação sobre o envelhecimento, de forma rápida e barata, além de possibilitar a integração direta e imediata de usuários, pesquisas e experiências que ocorrem no mundo.

Portanto, ao oferecer à sociedade mecanismos qualificados de acesso, produção, organização, sistematização, recuperação e disseminação da produção técnico-científica, cultural, artística, acadêmica e pública sobre o envelhecimento, facilitando a formação online de diversos profissionais enquanto formadores de opinião, o Portal vem permitindo uma renovação das práticas sociais, visando estimular a inclusão social, a melhoria da qualidade de vida e o exercício da cidadania da população idosa.

Tem como princípios a solidariedade, a produção de inovações, a interdisciplinaridade e a democratização de conhecimentos.

Solidariedade

O Portal auxilia na formação de uma rede de solidariedade entre familiares, gerações, profissionais, órgãos públicos, empresários, pesquisadores e formuladores de políticas públicas e de opinião. Rede fundamental para o entendimento e a garantia de qualidade de vida do idoso na comunidade e que começou com o surgimento e atuação dos seus usuários mentores.

São os usuários mentores que dão a identidade ao Portal, seja na produção do conhecimento seja na utilização do mesmo, transferindo e apreendendo-o no seu cotidiano de trabalho com o segmento idoso. Cada um está ligado ao envelhecimento como profissional das seguintes áreas de formação: fisioterapia, economia, serviço social, psicanálise, medicina, psicologia, jornalismo, nutrição, terapia ocupacional, artes plásticas, arquitetura, pedagogia, educação, entre outros, como também envolvidos no processo de alimentar a fonte de dados, consumir, reproduzir e difundir junto ao seu meio cotidiano, local de onde se nutre para refletir, sistematizar e alimentar o web site.

Os pesquisadores mentores, em rede, vêm cumprindo uma de suas principais responsabilidades: a construção de um outro saber sobre o envelhecimento. Para um melhor entendimento, inicialmente classificamos em três tipos os usuários/mentores que permitem fazer do web site um portal interativo:

Produção de inovações/interdisciplinaridade

A produção de inovações está presente na troca de informações, de conhecimentos, de métodos entre as diversas áreas de saber dos usuários mentores e na utilização inovadora do conhecimento sobre o processo de envelhecimento, contribuindo para a construção de uma nova concepção sobre a velhice, que, como uma questão complexa, necessita ser apreendida nas suas múltiplas dimensões, num exercício interdisciplinar e constante de articulação entre os conhecimentos produzidos e sempre abertos a novas descobertas. Ao não levar em conta o olhar de uma só perspectiva científica, o Portal tem a responsabilidade de promover uma interlocução rica e fecunda que possibilita o alargamento das fronteiras do saber dos usuários.

Democratização do conhecimento

Finalmente, ao transferir conhecimento, o Portal está dispondo à comunidade o acesso a ele, comprometido em ampliar uma constante prestação de serviços, facilitar a socialização da informação e, conseqüentemente, a democratização de conhecimentos, permitindo a otimização e a utilização dos recursos existentes, além de capacitá-la para sua inclusão nas discussões públicas sobre o impacto da longevidade na sociedade. Afinal, o conhecimento passou a ser um recurso essencial na sociedade da informação, cuja velocidade, complexidade e novas questões voltadas para além das fronteiras das idades exigem uma nova postura dos profissionais que lidam com o segmento idoso, especialmente do gestor público.

Acredita-se, tal qual consta no Relatório MacBride, 3 que a "reivindicação de uma democratização da comunicação tem conotações várias, muitas além das que se costuma acreditar (...)". Pois o acesso da sociedade à comunicação é apenas um dos aspectos da democratização. Segundo trecho do relatório, "se requer umas informações mais abundantes, procedentes de uma pluralidade de fontes".

O acesso à informação e à compreensão: um direito humano

"Todo indivíduo tem direito à liberdade de opinião e expressão; es te direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras". É o que está escrito no Artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada em dezembro de 1948 e hoje endossada por mais de 130 países além de diversas convenções regionais.

Também na "Constituição Cidadã", como ficou conhecida a Constituição do Brasil de 1988, em seus diversos artigos, especialmente o 5º, que inaugura o título "Dos Direitos e Garantias Fundamentais", apontando menções à liberdade de expressão e de informação.

O conceito de comunicação como direito humano também está no primeiro relatório da comunidade internacional sobre Direitos Humanos, publicado há mais de 25 anos, em 1980, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em Paris, e lançado no Brasil em 1982.

O relatório, chamado Um mundo e muitas vozes comunicação e informação na nossa época, ficou conhecido como MacBride, porque foi elaborado sob a presidência do jurista e jornalista irlandês Sean MacBride. Nele, o direito à comunicação é entendido como um "prolongamento lógico do progresso constante rumo à liberdade e à democracia". Trata-se de um documento contraditório, mas é considerado até hoje o mais completo relato já produzido sobre a importância da comunicação na sociedade contemporânea, cujos avanços tecnológicos no mundo da informação e da comunicação exigem novas concepções sobre o direito à comunicação enquanto um novo direito humano fundamental.

No entanto, não se trata meramente de ‘fornecer comunicação’, da forma como o Estado fornece saúde ao construir hospitais e postos de saúde. O direito à comunicação é diferente de outros direitos, como a saúde, por exemplo. A sociedade tem de se apropriar da comunicação e de seus diferentes componentes, para que esse direito efetivamente se realize.

Ao se entender que o conhecimento - que é a comunicação transformada e capaz de efetivar mudanças na realidade das pessoas - precisa chegar até a sociedade, a PUC de São Paulo vem cumprindo sua missão, a de ser guardiã, transmissora e universalizadora do conhecimento que passa pela idéia de integração com a sociedade e não de distanciamento, como ocorre na prática com muitas instituições acadêmicas.

O web site Portal do Envelhecimento promove a democratização do saber e o "empoderamento" dos profissionais que lidam com o segmento idoso e, conseqüentemente, da própria população idosa, aumentando a capacidade de mobilização, participação e inclusão social na gestão das suas vidas. Afinal, a Internet, enquanto interface amigável dos usuários com a rede, vem mostrando uma nova forma de organização social a partir da informação e da comunicação.4

Ela também vem despontando como novos caminhos para a circulação da informação científica, sensibilizando pesquisadores, agências de fomento e instituições para a importância do acesso. Aliás, a Internet é a via mais eficaz para que o conhecimento e cultura científicos, maior patrimônio da humanidade, sejam compartilhado por todos, pois a informação é um insumo básico para o desenvolvimento científico e tecnológico de uma nação. Além do mais, a Internet também é uma vitrine onde os diversos usuários expõem suas idéias, divulgando informações sobre as mais diversas áreas para tomadores de decisão, profissionais, pesquisadores e população em geral, de forma democrática e igualitária, independente de tempo, espaço, condições econômicas, sociais ou culturais. Isso envolve mudanças de paradigmas na relação da sociedade com a velhice e seu conhecimento sobre o processo do envelhecimento.

Os autores Murilo Ramos, Israel Bayma, Dioclécio Luz, no artigo Por Políticas Democráticas de Comunicação, 5 assinalam que para identificar melhor o papel da comunicação nas sociedades contemporâneas, deve-se observar algumas funções, as quais acreditamos que o Portal seja possuidor. São elas:

Segundo esses autores, a "comunicação é portadora de um novo direito social, o direito à comunicação, que podemos considerar "de quarta geração", mas que está ainda muito longe de ser reconhecido como tal".6 Concordamos com eles ao afirmarem que a "informação – na forma de liberdade de pensamento, de expressão, de culto e de reunião - enquanto insumo fundamental para a cidadania faz parte da primeira geração dos direitos humanos".

"A primeira e fundamental conseqüência de se reconhecer o direito à comunicação é o reconhecimento de que ela precisa ser colocada no mesmo patamar das políticas públicas essenciais; nivelando-a à educação, saúde, alimentação, saneamento, trabalho, segurança, entre outras", assinalam Ramos et ali. (2001). Pergunta-se: qual cidade faz isso?

Não se trata de colocar a informação à disposição da sociedade, o que é fundamental, mas não suficiente para a democratização do conhecimento. Por isso, o Portal, além de disponibilizar o que a mídia em geral vem narrando sobre o envelhecimento, também, por meio de seus usuários mentores, oferece a análise dessa informação, transformando-a em conhecimento que pode possibilitar mudanças sobre a concepção do envelhecimento e da velhice em si.

A longevidade nos coloca muitos desafios, especialmente em uma era em que a informação traz um viver instantâneo que afeta profundamente as relações entre as pessoas. E, em especial, a relação entre o serviço público, os cidadãos e a ciência, cuja informação e comunicação são essenciais. Vejamos um exemplo: cada vez mais há um direcionamento político, científico e financeiro para pesquisas que têm como objetivo o alongamento da vida e a cura das doenças conseqüentes dela. E a rapidez e complexidade dos acontecimentos científicos nessa área e a sua relativa imprevisibilidade dificultam a reflexão mais abrangente e profunda.

O Portal vem informando aos usuários, especialmente aos profissionais interessados no segmento idoso, sobre a corrida científica centrada em três grandes questões: genética do envelhecimento, técnicas para imortalizar células e tecidos e exploração das pluripotentes células-tronco, além das discussões de dilemas éticos levantados pela manipulação do envelhecimento e adiamento da morte.

Estender o diálogo a profissionais e formadores de opinião aos benefícios e riscos dessa nova ciência, ultrapassando o âmbito das autoridades científicas, é incluir a sociedade como um todo na discussão pública sobre o impacto que a longevidade tem e terá em praticamente todos os aspectos da vida, pois não apenas a estrutura da população se transforma, como também suas expectativas e valores e isso exige um público bem informado para que possa opinar sobre a resolução desses dilemas.

Materialidades virtuais das conexões humanas

O Portal está abrigado ao servidor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Mas para responder adequadamente às demandas online que foram se apresentando ao longo do seu primeiro ano de vida, a Equipe Portal teve que recorrer a um servidor pago, o qual possibilitou a adoção de ferramentas menos visíveis aos usuários, mas tão inovadoras como o novo layout que garantem agilidade na atualização, dinamismo na apresentação do conteúdo, maior comodidade ao internauta e melhor segurança para os dados armazenados, passando a ser acessado também como www.portaldoenvelhecimento.net.

Após um ano de implantação, o Portal está de cara nova, com um visual limpo, boa divisão de links, facilidade de acesso e maior precisão de pesquisa, além de mais suave e dinâmico. O novo layout conta com cores mais agradáveis, mais espaço em branco para melhorar a visualização e links mais legíveis, em locais mais acessíveis, facilitando a navegação do usuário e fazendo-o chegar ao que procura. A nova identidade gráfica buscou integrar o conteúdo existente a conteúdos criados especialmente para atender às demandas dos usuários mentores, enviadas ao Portal no decorrer do ano, valorizando os traços arrojados do antigo site.  

A navegação no Portal na página principal está dividida em três partes: superior, lateral esquerda e lateral direita. Os links localizados na parte superior da página principal, com seus respectivos ícones, apresentam ao usuário o que é o Portal, quem é a equipe, contatos, como se cadastrar, eventos e pesquisa. Na lateral esquerda, estão os links, com praticamente todo o conteúdo do site, guiando o internauta em sua navegação. Alguns links nesse campo são integralmente novos. Na lateral esquerda, sempre estará a enquete. O desenho das demais páginas é novo, e as informações estão reorganizadas na lateral da direita, onde cada página terá uma cor padronizada entre a parte superior e as laterais. Dessa maneira, as páginas articulam-se com jogo de cores, a forma e o conteúdo, em que cada uma guarda características personalizadas, mas todas mantêm uma relação estética. Com essa nova disposição, aproximamos a informação do usuário.

Atendendo às demandas dos nossos usuários mentores, alguns links foram reformulados, permitindo a entrada de novos conteúdos e agrupamento de outros. A logomarca – as duas mãos entrelaçadas com o texto Sua rede de solidariedade e comunicação não foi alterada. Mas o logotipo, com os diversos rostos de usuários pesquisadores mentores, sofreu uma leve transformação, especialmente de tamanho, para poder abrigar os 26 pesquisadores que foram se incluindo ao longo do ano, permitindo sua atualização e tendo como responsabilidade a construção de novos saberes sobre a velhice em si e o envelhecimento. 

Alguns links importantes, como cadastro, deixaram de ficar escondidos para se tornar links da página principal. Antes, o Boletim trazia um link para cada artigo. Agora, traz um ícone geral na página principal, levando o navegador a conhecer mais o Portal e ter mais opções.  Temos agora um novo sistema de busca mais precisa e rápida do conteúdo desejado, tanto de arquivos contidos dentro do Portal quanto de fora, com uma precisão maior de pesquisa, sem muitas explicações para tal. 

Implantamos, durante o ano, o link Portal Fórum, sugestão e execução realizada por uma pesquisadora mentora. Ele foi pensado como um espaço possível de encontro, tanto para debater sobre a complexidade que envolve o envelhecimento, o que requer muitas competências, como também para divulgar projetos e experiências relacionadas ao idoso. Um espaço que favoreça e amplie a interlocução entre esses atores, produza conhecimentos inovadores, crie um banco de temas e possibilite a realização de projetos comuns e coletivos.

Diversos pesquisadores foram convidados a assumir, como mediadores voluntários, diversos temas, os quais, por sua vez, foram convidando outros a participar dos debates, ampliando cada vez mais a rede. Os cinco Portais Fórum do primeiro ano do Portal versaram sobre "ILPI – Instituição de Longa Permanência para Idosos: envelhecer com dignidade é um direito humano!"; "Corpo, beleza e envelhecimento"; "Educação e envelhecimento: garantia da cidadania do idoso"; "Envelhecimento, qualidade de vida, saúde e políticas públicas"; e "A cidade para o idoso: desfrutar com prazer e sem medo", nessa respectiva ordem, os quais trouxeram produções inéditas, escritas diretamente para o Portal, sobre diversas questões do envelhecimento.  

O Link Voz do Idoso foi também criação de uma pesquisadora mentora, assumido posteriormente por outra, que tem levado ao ar narrativas de pessoas comuns, contadas por elas mesmas. Esse link tem dado voz aos velhos, permitindo uma maior visibilidade às várias formas de enfrentar os desafios da vida e os diversos modos de envelhecer. Os relatos dos 10 idosos até o momento mostram que eles trazem um benefício para a pessoa idosa, pois, ao lerem sua fala, acabam sabendo um pouco mais de si, dando novamente um significado à sua vida, deixando-a pública. Por isso, são reconhecidos pelos familiares e incluídos social e digitalmente. As histórias, palavras de transmissão e preservação de um passado vivido e reconstruído no presente, agora online, servem de exemplo para quem navega repensar sobre a velhice e o envelhecimento. 

Outro link implantado foi Videoteca, por outra pesquisadora mentora, que a cada mês passa dicas importantes aos demais usuários sobre filmes que trabalham com a questão da velhice ou que nos levam a pensar sobre essa etapa da vida. Até o momento, foram indicados 45 filmes, material que pode servir de apoio didático para grupos de estudo, de convivência, estudantes, profissionais e docentes.

O link "Retrato de asilo" foi mudado de nome para "Modos de morar", uma vez que nos 11 divulgados observamos a diversidade de tipos de moradia e que o termo não correspondia ao almejado.

Foi criado novo link, chamado "Sua Saúde", que será assumido por outro pesquisador mentor. Com essa coluna, pretende-se responder a diversas perguntas sobre os aspectos médicos do envelhecimento enviados ao Portal, além de tratar temas mais comuns sobre a saúde na velhice. 

Mais um novo link, chamado "Acervo do Portal", faz parte da reformulação do site. Trata-se da reunião de todo o conteúdo, incluído as páginas principais, de todos os meses, armazenando-se mês a mês o conteúdo do Portal e facilitando o acesso às pesquisas.

A atualização mensal do Portal conta com a participação solidária e intensiva de um usuário mentor, estudante de economia e pesquisador do grupo de pesquisa "Longevidade, Envelhecimento e Comunicação – LEC", da PUC, como webdesigner.

Por fim, entendemos que sem as conexões humanas dos usuários pesquisadores mentores, o Portal, enquanto rede de solidariedade e comunicação, certamente não existiria.

Notas

1 A PUC-SP é uma instituição comunitária de direito privado, confessional, sem fins lucrativos e mantida por uma fundação de direito privado. Desse modo, ela tem status internacional, com seus diplomas reconhecidos por outras universidades congêneres de países com os quais o Vaticano mantêm convênio ou acordo.

2 Conforme aponta seu Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI).

3 Unesco, Um Mundo e Muitas Vozes – comunicação e informação na nossa época. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1983.

4 Vale lembrar que o Brasil, por exemplo, tem 22 milhões de usuários de Internet. É considerado o 10º país em número de usuários e o 72º em densidade por 100 habitantes, segundo dados da União Internacional de Telecomunicações (UIT) referentes a 2004 de 183 países. No número de computadores, o ranking da UIT coloca o Brasil na 9º posição e em 65º em densidade por 100 habitantes. O acesso à internet se difundiu muito mais rápido no Sul e no Sudeste do país. Até hoje, a conectividade na região Norte é mais cara do que no resto do país. Conseqüência e também causa da desigualdade de desenvolvimento do Brasil.

5 Adaptação de texto original apresentado como ideário à reconstrução do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, em 2001, disponível em http://www.intervozes.org.br/artigos/5-politicas.pdf, capturado em 30 de agosto de 2005.

6 Cf. Ramos et ali., os chamados direitos de "primeira geração" são os direitos civis (liberdade pessoal, de pensamento, de religião, de reunião e liberdade econômica). Direitos que obrigam o Estado a uma atitude de renúncia, de abstenção diante dos cidadãos, quase no exato momento em que ele se formava, na esteira das revoluções burguesas, entre os séculos XVII e XVIII. Os direitos de "segunda geração", são os direitos políticos (liberdade de associação nos partidos, direitos eleitorais) e estão ligados à formação do Estado democrático representativo e implicam uma liberdade ativa, uma participação dos cidadãos na determinação dos objetivos políticos do Estado. Os direitos de "terceira geração", são os direitos sociais (direito ao trabalho, à assistência, ao estudo, à tutela da saúde, liberdade da miséria e do medo), maturados pelas novas exigências da sociedade industrial, implicam, por seu lado, um comportamento ativo por parte do Estado ao garantir aos cidadãos uma situação de certeza

 

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